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Arqueologia

Correm mansamente as águas do Rio Tejo, como se de um leito de prata se tratasse. Eleva-se a bruma do seu seio, e o sol dourado começa a erguer-se, iluminando aos poucos uma paisagem verdejante. Os "braços" do Tejo serpenteiam no relevo da região e as nascentes de água fresca dão abrigo a plantas e animais.
Este é o retrato do Alto Ribatejo, uma imagem que hoje qualquer artista gostaria de imortalizar na sua tela. Contemplada também há milhares de anos pelos primeiros homens que habitaram este local e que, como artistas que eram, gravaram a sua beleza nas pedras (Vale do Ocreza).
São as diferentes características geo-morfológicas que atraíram o homem a esta região. Por um lado são as grutas e as nascentes (Gruta do Almonda), que ofereceram abrigo e proporcionaram alimentos aos caçadores recolectores, por outro são os solos férteis onde agricultores do Neolítico erigiram os primeiros monumentos de que se tem registos: as antas (Anta do Vale da Lage, Anta da Foz do Rio, entre outras).
Mas são também as serras, onde se constroem os castros (Castro de São Miguel) para proteger os bens mais preciosos: artefactos feitos com o metal que se encontrava á superfície e nos leitos dos rios.
E para quem procurava cura para os seus "males", existiam, ainda hoje existem, as águas termais de Mação (Termas de Vale de Junco) que proporcionavam o descanso do corpo e a paz de espírito.
È um ambiente convidativo, onde o homem moldou a paisagem ao longo dos séculos, mas ainda é o mesmo ambiente sereno de sempre.
É um território que os arqueólogos vão lendo de dia para dia e cada levantar de uma pedra é como o voltar da página de um livro, nunca se sabe o que vem a seguir: o final da história, ou o início de um novo capítulo?
E o Alto Ribatejo é um grande livro onde ainda só se voltaram as primeiras páginas.
Arqueólogos reúnem esforços para compreender uma região tão particular, onde germinaram culturas únicas, influenciadas por um lado pelas próprias características da região, e por outro lado pelas culturas da Europa Atlântica e do Mundo Mediterrânico.
São páginas que os Arqueólogos lêem, mas que também rescrevem, com cada descoberta que fazem. E todas elas são igualmente importantes, desde o seixo afeiçoado até às moedas romanas, ou as estátuas em marfim, ou as pontas de seta...
O Alto Ribatejo é uma região que tem escrito no seu território toda a história do homem ao longo dos séculos. É o paraíso dos Arqueólogos, mas também o local de eleição para quem procura saber um pouco mais sobre as suas origens.
 
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