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A história da região do Alto Ribatejo recua até ao tempo em que o homem vivia ao ar livre caçava e recolhia raízes e frutos. Reflexos disso são alguns vestígios do Paleolítico que ainda são visíveis nesta região.
Mas também os primeiros agricultores deixaram a sua marca na paisagem e juntamente com os primeiros metalúrgicos construíram os primeiros monumentos arquitectónicos de que há vestígio: as antas. Todo o mistério que rodeia o fenómeno megalítico ainda hoje está representado em algumas antas da região que subsistiram ao passar dos milénios.
E como não podia deixar de ser, povos invasores mudaram não só o rumo da história como a paisagem do Alto Ribatejo.
Sendo uma zona com locais excelentes para agricultura e exploração mineira, os romanos não se fizeram rogados em aproveitar estes recursos, deixando para traz as suas villa, as conheiras e também as estradas e pontes.
Mas é a partir do séc. XII que a região começa a consolidar-se e a tomar a forma que hoje conhecemos.
Lutas e reconquistas, batalhas e guerras derramaram muito sangue, mas o Tejo foi durante muito tempo a linha de fronteira entre Cristãos e Mouros, e foi também por um lado uma linha de castelos e baluartes, alguns ainda imponentes, como se quisessem ainda demonstrar quem eram os legítimos donos da região, por outro uma linha de portos fluviais, uma estrada para barcos que nele pescavam, comerciavam e transportavam pessoas. Daí a importância das ordens militares, como a Ordem dos Templários e mais tarde a Ordem de Cristo. Até que um dia quiseram domá-lo e prenderam-no em barragens. Mas, o Rio Tejo sempre corre no seu leito como o faz à milhões de anos.
A peste deixou a sua marca, reduzindo a população a um nível crítico, e quando esta já tinha recuperado, a guerra de novo: as invasões francesas que pilham e devastam tudo à sua passagem.
É uma história de muito sacrifício, de muito sofrimento, mas também de muita fé. Á miséria estava sempre ligada a religião, e qualquer vitória, nem que fosse na vida quotidiana era celebrada em agradecimento a Deus. Esta é a razão porque existem tantos monumentos religiosos. Um testemunho do débil limite entre o profano e o sagrado.

 
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