Património!
Igrejas, capelas, caminhos, esculturas, castelos...
Românico, Gótico, Manuelino, Barroco...
A rede de Sitios do Alto Ribatejo convida a uma leitura territorial estratégica que se adivinha por detrás dos monumentos.
Cada pedra conta uma história, ou muitas histórias...
O solo do Alto Ribatejo está coberto de pedras que têm muitas histórias para nos contar, se ao menos elas falassem...
Mas falam. Falam com arqueólogos, com paleontólogos, com geólogos, historiadores, e para quem mais as souber escutar.
E contam como o primeiro homem as escolheu, as talhou e afeiçoou para as usar na caça e mais tarde na agricultura. Testemunharam a vida quotidiana do homem desde o Paleolítico, e ainda continuam a testemunhar.
Mas também contam como serviram de abrigo ao ser humano, desde a antiguidade até aos nossos dias. E segredam baixinho como foram escolhidas para erigir os monumentos mais enigmáticos da História do Homem: os monumentos Megalíticos, eram as maiores pedras jamais talhadas pela mão de um ser humano.
Mas as mais pequeninas forraram salas de vilas romanas, e unidas por mãos artísticas, formaram os mais belos e coloridos tapetes que a imaginação pode alcançar.
Encerram segredos de arte pré histórica, mas também do Gótico, do Manuelino, do Barroco. De como juntas, pelas mãos de artistas, tomaram forma em belas esculturas, construíram monumentos sagrados e castelos, e também pelas mãos, não de artistas, mas rudes mãos de quem trabalham a terra, serviram de base às casas que ainda hoje caracterizam a arquitectura da região do Alto Ribatejo.
Contam-nos como se vivia, e ainda se vive, nas sociedades do Alto Ribatejo, encerram memórias da nossa História. Memórias que estão por descobrir, ao alcance de todos os que se aventurarem pela Rede de Sítios do Alto Ribatejo, fazendo uma leitura do território que as encerra.